Estamos chocados com o atentado terrorista ocorrido ontem em Manchester, no entanto o que também muito nos deixa indignados é o eufemismo usado pela mídia e pelos chefes de Estado para de referirem ao islamismo, o que por si só já mostra que uma solução ao problema nunca poderá vir desses estadistas, mas sim do próprio Evangelho de Cristo.
Não há dúvidas de que a maioria dos estadistas apoiam e defendem os muçulmanos e é por esse motivo que eles evitam associá- los ao terrorismo, entretanto não adianta fazer tamanho malabarismo eufêmico se os próprios jihadistas assumem publicamente e sem nenhum medo a autoria dos atentados. Se Jesus encarnasse hoje, não seguiria ao politicamente correto e daria nome aos bois, oferecendo a mais eficaz resistência, pois historicamente somente o Cristianismo tem feito assim.
Considero que há dois tipos de resistências advindas do Cristianismo: a do Evangelho e a cultural. A resistência que o genuíno Evangelho oferece penso que só pode vir de um protestantismo conservador, longe de influências marxistas e multiculturalistas e que resulta em conversão direta de vidas. A resistência cultural penso que venha com grande eficiência do Catolicismo. Claro que não se trata de qualquer vertente da igreja, mas ao Catolicismo conservador que preza pelos bons costumes e pela moralidade judaico-cristã, que influencia e modifica diretamente a cultura. É o que Nancy Pearcey chama de "Redenção Cultural" e consiste não exatamente na pregação do evangelho, mas na preservação da cultura que o evangelho produz.
A Polônia, República Tcheca e Eslováquia são exemplos de como o Catolicismo não se rendeu ao multiculturalismo e vem fazendo um trabalho heróico na defesa e preservação da cultura cristã, mostrando que o combate ao terrorismo não faz com passeatas e flores, mas com enfrentamento e estreitamento das fronteiras, afinal a soberania nacional é um valor supremo para qualquer cristão.
Ainda falando na Europa, a decadência do Cristianismo em países tradicionalmente protestantes tem sido a principal causa do crescimento islâmico, considerando que o liberalismo teológico matou a igreja, de modo que na Inglaterra, por exemplo, igrejas estão sendo fechadas e mesquitas estão se proliferando até mesmo em antigos templos cristãos! Não é qualquer tipo de protestantismo que é útil para combater o Islã. Qualquer igreja evangélica que se associa à extrema-esquerda (Teologia da Missão Integral), colabora com Satanás com a destruição do Cristianismo.
A América é único grande continente em que a presença de muçulmanos ainda é tímida e parece fazer sentido dizer que isso só acontece por causa de sua população majoritariamente cristã. A iniciativa louvável do presidente americano um estreitar as fronteiras para os muçulmanos é de valor inestimável, pois quando os cristãos conseguem eleger um presidente simpático ao Cristianismo, o combate é mais eficaz. Já a cena é preocupante no Brasil, pois, apesar do crescimento estrondoso dos evangélicos e a população dominante de católicos, a elite política vêm trabalhando contra os nossos valores e se a nova Lei de Migração for vetada pelo presidente Temer, teremos nossa soberania estrangulada e ser cristão será um desafio nunca visto antes pelos brasileiros.
Somente o Cristianismo é a solução para impedir o terrorismo islâmico. A resistência católica conservadora pode não se encaixar no aspecto redentor da graça de Deus, mas sem dúvida cria uma cultura sadia que pode conduzir as pessoas a Cristo!