domingo, 31 de dezembro de 2017

PARABÉNS, EDSON COELHO!




Hoje, 01 de janeiro de 2017, temos a honra de fazer as nossas sinceras homenagens e felicitações àquele que é considerado o maior compositor evangélico do século XX no Brasil – Edison Coelho! Essa data não poderia passar por nós sem o devido reconhecimento, pois ele estava por trás dos maiores sucessos da música cristã, principalmente nas décadas de 70 e 80 e como cantor conseguiu deixar boas impressões nos anos 80 e 90, quando participou da dupla Edison e Telma.
Fazer referências a Edison Coelho em seus 71 anos completos é olhar para o desenvolvimento da música cristã brasileira e ver em cada linha da história as suas marcas indeléveis, ora como um compositor que juntou à música a boa poesia e teologia com profundas reflexões filosóficas, ora como alguém liderou um dupla muitíssimo conhecida que atingiu o seu ápice em 1983 com o lançamento pela Polygram do álbum “Deus Vivo”, considerado o 62º melhor álbum da música cristã brasileira, em um levantamento feito em 2015 por jornalistas e historiadores e publicado pelo portal Super Gospel. Mesmo quem nasceu na década de 90 aprendeu a cantar a faixa-título, principalmente em igrejas pentecostais, e quem ouvia rádio nessa época ouvia muito também essa canção que ficou entre as mais tocadas por vários anos.
É também impossível fazer referências a Edison Coelho sem falar de sua parceria com Ozeias de Paula. Não foi uma simples parceria. Foi a maior parceira que já existiu na nossa música entre um compositor e um intérprete! Edison assinava discos inteiros de Ozeias de Paula e todos esses álbuns foram sucessos de vendas! A parceria durou até a primeira metade dos anos 80 que foi assumida – e com muito sucesso, diga-se de passagem- agora por Ed Wilson e Joran (assunto para um post futuro), mas retomada em 2010 com o lançamento do disco “Instrumento”, produzido por Wagner Carvalho. Foi e é ainda uma parceria que marcou uma geração ou muitas gerações de pastores, cantores, locutores e fãs das referidas obras primas e isto tem feito com que artistas da antiga e nova geração regravarem sucessos do Edison, como por exemplo, Thales Roberto que regravou o clássico “O Amor É Tudo” e Lauriete que, recentemente, gravou um disco inteiro de músicas dele.
 Nem tudo tem sido sucesso na vida de Edison, mas o apoio incondicional de sua esposa Telma, a amizade de Ozeias e a oração da igreja brasileira o tem feito vencer batalhas quase invencíveis. Em 2013, logo após gravar o seu último disco com a Telma, ele entrou em profundo estado de depressão, situação que durou mais de 2 anos, mas Deus tem sido misericordioso e hoje o Edison está bem, está compondo, cantando, tocando e já deve ter algumas canções prontas para o próximo disco de Ozeias de Paula que deve sair neste ano! Além do problema da depressão, em de 2013, Edison precisou travar uma batalha judicial contra uma gravadora e um cantor gospel que gravou algumas de suas canções sem a devida autorização.  A Telma Coelho chegou a fazer um desabafo em seu perfil pessoal no Facebook, acrescentando que a utilização indevida de obras fonográficas do Edison tem sido recorrente no mercado gospel. Somado a isso, aquele que foi um dos elos de união entre os evangélicos de todo o Brasil por causa de suas canções, agora enfrenta problemas por causa de questões denominacionais! Explico no próximo parágrafo.
Em 2014, Edison e Telma foram rebatizados e tornaram-se membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia e em outubro daquele ano tiveram uma agenda cancelada em Conchal (SP). Na página oficial da dupla, lamentou-se: “é triste que isso ainda aconteça. Mas pedimos a Deus pela vida de cada um.”. Convém, curiosamente, citar um trecho da canção “Haja o Que Houver”, gravada nos anos 70 por Ozeias de Paula, cuja letra parece prenunciar o que Edison ora enfrenta:
Senhor, porque razão estou confuso
 fazem de mim um réu intruso.
De louvar-te querem me impedir.
Senhor, dizem que eu estagnei no tempo,
E embora neguem-me de entrar no templo
Não poderão jamais roubar-me a tua paz.”

Poderia escrever muitas coisas a respeito do Edison, mas aqui fica registrada nossa homenagem ao maior compositor cristão do século passado e, repito, este dia não poderia passar em branco. Em nome do Reviva Gospel, queremos desejar ao Edison Coelho um feliz aniversário, vida longa e que continue sendo uma benção nas nossas vidas!

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

"DIZIAM QUE MINHA VOZ PARECIA VOZ FEMININA", DIZ OZEIAS DE PAULA!

O texto a seguir acabou de ser publicado na página oficial do cantor, nesta manhã, 28/12.

"Louvor é o tempêro que agrada O paladar de Deus! O quanto basta! Chamado para servir! Louvar é a ferramenta que Deus me entregou para exercer esta tarefa desde pequenino. Voz sempre muito aguda, mas a trinava para o meu Deus! No coral, quando tenor, diziam que a minha voz parecia voz feminina, até riam, as vezes. Mas o maestro insistia em me mandar cantar e fazer o sólo masculino. Isto continuou no IBAD, o vital, cervical e inesquecível Seminário do Instituto Bíblico das Assembléias de Deus, e até na Morris Cerullo, Schol of Ministry nos USA, onde cantei no The New Anoithing Singers, viajando os EUA. Me arde o coração entender que isto agrada ao Pai Celestial. Eis aí mais um tempo de Entrega ao Seu Louvor. Razão, hum... A razão do meu louvor vem de uma origem antiga, de muito tempo. Quando bebê e epiléptico, aos dois anos de idade, meu saudoso pai, o pastor Antonio de Paula, orava com fervor a Deus, em Nome do Senhor Jesus Cristo, e Ele me cura na hora. Um Milagre! Aí, desde criança, menino mesmo, eu me entregava ao Senhor Deus e lhE dizia que a minha vida não me pertencia, e que pertencia a Ele, sim, a Ele eu iria servir enquanto existisse. E Deus me aceitou! Ele falava comigo, e ainda O ouço falar-me sempre. E me dizia: “Eu te aceito, Eu te quero para ser meu instrumento de honra, glória e louvor. Você vai mE Servir! Vem para os meus braços que Eu te tomo pela mão!” E eu chorava, e bem menino, e lhEdizia: Senhor, usa-me como sou. Eis tudo que lhE posso dar em resposta ao abrir dos tEus braços para mim. Só tenho minhas limitações, meus fracassos, minhas fraquezas, minha incapacidade, e a falta de talento, para servir a Ti. E as madrugadas corriam e avançavam. E então, Servir ao meu Senhor e Salvador Jesus Cristo era e é o alvo que busco, e desejo sempre atingí-lO no coração, isto é, oferecer ao Senhor o Tempêro que agrada ao Seu paladar, que é O Louvor, e sentir Sua sístole e diástole a me dizer: louve, louve, louve; o resto faço Eu. E me disse mais: O quanto basta! Alelúia!"

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

ÁLECKSON MARCOS ENTREVISTA RENATO SUHETT

  1. Ele foi o fenômeno da música evangélica na década de 90 e um dos mais influentes líderes eclesiásticos no Brasil que consolidou-se no meio cristão por ser um dos primeiros a ousar em fazer versões evangélicas de clássicos da música internacional. Estamos falando de Renato Suhett que gentilmente nos recebeu para falar um pouco de sua dupla carreira nos anos 90 e sobre seus novos projetos para 2018 em uma entrevista especial para Reviva Gospel em mais uma matéria da Série 10 Perguntas!

    Reviva Gospel - Primeiramente, Renato, como foi a sua conversão? Conte para nós sua experiência de conversão ao evangelho.

    Renato Suhett – Olha, a minha experiência de conversão foi por intermédio de um amigo meu chamado Hélio Delmiro que era guitarrista de Milton Nascimento, da Elis Regina e ele havia se convertido. Ele era meu amigo e nós tocávamos jazz e ele falou pra mim de Jesus e que ele estava na Igreja Universal. Eu comecei a ouvir a Rádio Copacabana, na época, AM, no Rio de Janeiro e depois a Rádio Relógio, onde tinha um programa do bispo Roberto McAlister e ali eu fui ouvindo, fui na (igreja) Nova Vida e ali no primeiro dia que eu fui (eu tinha 22 anos de idade) eu aceitei a Jesus como meu Senhor e meu Salvador. Essa foi minha experiência de conversão. Foi uma coisa tremenda! Eu lembro que falei para os meus pais. Meu pai era militar e ateu, ele não aceitou, disse que eu deveria escolher entre ele e Jesus, mas eu escolhi Jesus até o dia de hoje e de hoje para sempre. Graças a Deus!

    Reviva Gospel – Então o seu envolvimento com a música é anterior ao evangelho, mas você sempre quis ser cantor (gospel ou não)?

    Renato Suhett – Não! Eu nunca quis em ser cantor gospel nem nada. Eu comecei a estudar violão clássico com 8 anos de idade. Meu pai me colocou para tocar violão, com 15 anos eu tocava já muito bem. Comecei a tocar guitarra, a tocar jazz com 16 anos e já tava fazendo bailes, por que, como eu tocava clássico, eu era muito bom guitarrista - como sou ainda (eu sou um guitarrista). Eu não sou um cantor, eu sou um intérprete das minhas músicas Aí depois de muito tempo, quando eu tinha 18, 19 anos eu comecei a cantar. Eu tocava nos bailes. Toquei no Painel de Controle, fui guitarrista da Rosana no tempo da Banda Casa Nova que era do pai dela e depois eu comecei a cantar de sério. Eu ganhei prêmio num festival como melhor intérprete, aí eu falei “bom, eu acho que eu sei cantar”. Aí eu comecei a cantar e cantava na noite e aí eu passei a ser não só guitarrista, mas eu tocava e cantava – tocando na noite, além da carreira de professor que eu tinha. Depois que eu me converti, no início eu não queria tocar. Muito engraçado isso! Eu não queria tocar nada, por que eu tinha medo de a igreja me botar pra músico da igreja. Eu nunca quis ser músico, queria ser pastor. Aí, um dia o bispo Macedo de me ouviu cantar num culto (eu tava cantando a música “Espírito Santo, eu te amo sim”) e ele me chamou e disse:” oh, rapaz, você é cantor profissional e ninguém canta assim”. Eu falei: “eu sou cantor e tal...”; Foi quando ele falou: “vamos gravar!” e gravou o disco “Em Teu Olhar”. Mandou gravar o disco que pensava que ia vender 50.000 acabou vendendo 400.000 cópias e aí começa tudo. Mas começou assim por Deus mesmo (...) depois culminou com a formação da Line Records, que é a gravadora da Universal que eu fiz, em função também do nosso sucesso como cantor e produtor, lançando Tonny Sabetta, Melissa, Beno Cézar mais um monte de gente aí. Fui dando curso ao Ed Wilson na parte gospel, trazendo o Nelson Ned pra Line Records, trazendo o Cid Moreira para gravar o primeiro disco de Salmos. Foi assim, veio por Deus, mas não por eu querer. Eu nunca quis. Veio mesmo por Deus!


    Reviva Gospel – Que legal saber que você mais ou menos “gerou” a Melissa e ajudou o grande Ed Wilson a entra no Gospel. Então, sua saída da Nova Vida foi em função da música ou teve mais alguma coisa que te atraiu à Universal?

    Renato Suhett – O que me atraiu a à Igreja Universal é que a igreja abria todos os dias, expulsava demônios, curava enfermos, e pregava a Palavra, busca do Espírito Santo. Essas coisas me encantaram. Uma igreja diária, vários cultos (de manhã, de tarde e de noite), vigília, logo fizemos o primeiro Maracanã. Então, quer dizer, essa atividade evangelística da Igreja Universal é que me fez migrar da Nova Vida para a Universal e também pela afinidade de conhecer o bispo Macedo e ele ter sido também da Nova Vida. Então foi por isso, a dinâmica do trabalho que eu acho lindo até os dias de hoje, aliás, não só lindo, como incomparável!

    Reviva Gospel – A que você atribui a sua ascensão meteórica dentro da hierarquia da IURD e em quanto tempo você se tornou Bispo Primaz?

    Renato Suhett – Olha, uma pergunta difícil! Bom, primeiro a vontade de Deus. Eu fiz uma oração. Eu tinha vontade de fazer estudos bíblicos na Igreja Universal, que ela fosse uma igreja de cura, milagre, expulsasse demônio como fazia, buscasse o Espírito Santo, mas que tivesse estudos bíblicos. Eu fiz uma oração (eu era pastor na Barra da Tijuca), eu falei: “Senhor, se eu estou certo, o Senhor vai me colocar lá em cima, eu vou ser igual o bispo Macedo; vou estar do lado dele e quando estiver lá e vou fazer aquilo que o Senhor...que eu estou colocando no meu coração hoje –fazer a igreja ter menos campanhas da igreja,  se voltar menos para as ofertas e mais para o estudo bíblico. Eu só posso entender essa ascensão meteórica como a mão de Deus, por que, realmente, foi uma coisa incrível. Rapidinho, o Gonsalves que era pastor ali me colocou para ser o segundo dele, logo eu já era o primeiro. Gonsalves foi pra São Paulo, eu era o líder do Rio de Janeiro, logo o bispo Macedo me leva pra São Paulo pra ser líder em São Paulo e logo logo ele decide que eu ia ser o segundo bispo na hierarquia da igreja e o Bispo do Brasil. Então, isso foi impressionantemente num prazo de 4 anos. Não haviam bispos na igreja; eram só 7 bispos em cada país e o bispo do Brasil fui eu; o bispo Macedo foi viajar para os Estados Unidos, deixou o Brasil nas minhas mãos; eu cuidava de mais de 1500 igrejas, tanto que ele me deu o privilégio de poder consagrar outros bispos auxiliares, dentro os quais, um deles foi o Valdemiro Santiago, depois o bispo Clodomir Santos, Alfredo Paulo e Paulo Roberto. Enfim, essa ascensão meteórica só pode ter sido a vontade de Deus, tanto que que quando eu fui bispo do Brasil eu tirei as campanhas da igreja, trabalhava só com dízimos, ofertas e comecei botar estudos bíblicos, fiz vários livros, como “Obreiro Aprovado”, “Alicerces da Fé” e paralelo à música também o louvor bacana e tocando a Line Records - a gravadora da Igreja -. Enfim, eu cumpri a Deus aquilo que eu havia prometido e mais: quando o bispo foi preso, Deus me deu a benção de que a igreja dobrasse, quando muitos tinham medo que a igreja sumisse, na prisão dele nós fizemos – pela força de Deus, é claro – a igreja dobrar, cresceu mais ainda e tava sobre a minha direção. Então Deus me abençoou dentro daquele propósito que eu fiz com ele, até o momento que o bispo achou por bem não ter mais estudos bíblicos. Eu comecei a ficar triste e sair da igreja.

    Reviva Gospel – Seu sucesso como cantor foi estrondoso, chegando a ser o segundo maior cantor gospel da América Latina em vendagens de discos e ao mesmo tempo dirigia a Line Records. Como você conseguia conciliar tudo isso com o episcopado?

    Renato Suhett – Eu desenvolvia o meu ministério pastoral. Eu nunca me dediquei como cantor – até acho que deveria ter me dedicado mais -, mas o meu trabalho episcopal, tendo que cuidar de mais de 1500 igrejas não me permitia, por exemplo, cantar nas igrejas. A Igreja Universal era muito trabalho, mas muito, muito! Então, como eu fazia? Eu dirigia a Line Records à distância, ou seja, eu mandava. Eu mandava na Line Records, mas eu tinha o Josépio da Non que era o diretor executivo e o diretor de produção que era o Hélio Delmiro. Então eu ficava em São Paulo, a Line Records aqui no Rio e eu só falava assim: “olha tem uma menina aqui chamada Iracema (Melissa) que nós vamos gravar e quem vai produzir é o Tonny Sabetta que eu escolhi”. Pronto! Falava isso e eles tocavam.
    “Grava um disco com o Ed Wilson”. “Ah, contrato dele é tal, tal”. “Tá bom. Pode assinar. Manda fazer 100 mil discos com Ed Wilson”. Trouxe o Nelson Ned pessoalmente. “Grava o Nelson Ned”. O Nelson Ned quis gravar o disco dele, por exemplo lá na Edições Paulinas. Eu dizia: “bora, pode pagar o stúdio, pode fazer”. Eu mandava e eles executavam.
    “Pega aquele menino do Banda e Voz, que é o Beno César, aquele baixista, tira ele (tira não rsrs). Tira ele da banda momentaneamente e faz ele gravar um disco solo, por que ele é muito bom. Eu falei assim: “ele tem que ter um trabalho solo. Ele não pode ficar ali como um coadjuvante no Banda e Voz, tocando baixo”. E o Beno César veio a ser esse sucesso que é hoje aí! O Tonny Sabetta fazia muitas músicas, compositor. Eu falei: “Tonny, agora é hora de você gravar o seu próprio disco”. Agora, eu, como cantor, só ia gravar. Eu gravava um disco por ano. Teve um que eu cheguei a levar dois anos pra gravar, que foi “A Última Lágrima”. Eu gravava o disco. Saía de São Paulo, vinha no Rio, gravava os discos em Espanhol também e voltava e ficava trabalhando no episcopado, como pastor, como bispo. Vinha, gravava, soltava as músicas nas rádios, na televisão (fazia televisão também), mas não atuava como cantor. O cantor vinha junto com o pastor. Outra coisa que eu fiz também naquela época, (e que eu tenho muita alegria de ter feito) é que eu dei um programa. Dei! Um programa pra Paulo César Graça e Paz na Rádio Copacabana todos os domingos, em que ele fazia de 4:00 às 6:00, se eu não me engano, de 5:00 às 7:00, um horário legal. Ele fazia um programa de duas horas. Eu dei esse programa pra ele, musical, né, pra ele fazer, por que o Paulo Cesar era muito bom. Aí, veio com ele o Carlinhos Félix que eu trouxe também pra Line, naquela época. Até a Marina de Oliveira eu trouxe! Ela gravou um disco na Line Records. Eu tava trazendo todo mundo. Só não consegui trazer um conjunto que eu gostava muito e gosto até hoje: não consegui trazer, na época, o Sinal de Alerta, por que eu viajei para os Estados Unidos, mas todo mundo eu tava trazendo – quem eu gostava para fazer uma equipe forte na Line Records.

    Respondendo à sua pergunta: como eu conseguia conciliar isso? Eu trabalhava na parte pastoral. Eu não fazia um ministério de cantor paralelo. Eu só ia pregando no Brasil inteiro e ao mesmo tempo em que eu estava pregando eu cantava as minhas músicas, mas sempre colocando o pastor na frente do cantor.

    ACOMPANHE A SEGUNDA PARTE DA ENTREVISTA AINDA NESTA SEMANA!
  2. *Entrevista feita por mim ao Reviva Gospel

terça-feira, 21 de novembro de 2017

ÁLECKSON MARCOS ENTREVISTA JOSÉ CARLOS!

Em 1978 o mundo evangélico conhecia o cantor de Recife Jose Carlos com o lançamento do LP Eu Vejo Deus, que rapidamente encantou pela voz e a produção da gravadora Canaã, que não poupou cordas e metais ao vivo, fato raro na época com Lps evangélicos. 

Com um talento e estilo único, José Carlos imprime em suas canções um mix de poesia, percepções pessoais sobre a vida, pessimismo e suas críticas ferrenhas às distorções do evangelho no cenário cristão do Brasil, o que o levou a receber uma avalanche de críticas. 
Foram 10 álbuns gravados: "Eu Vejo Deus", "Philadelfia", "Anjos", "Meditando", "Anestesia", "Homens de Pó", "Tradição", "O Melhor de José Carlos Vol. 1", "Eu Não Vejo Deus", "Olhar Para Cima" e o DVD "José Carlos 33 Anos".

Passados 39 anos José Carlos lança mais um projeto e é sobre isso que vamos falar com ele e aproveitar para abordar outros assuntos dentro do universo musical e estrear a Série 10 Perguntas! 


Reviva Gospel – O que levou o José Carlos a música?

José Carlos – Acho que a própria música. Quando eu era criança ia para a igreja, mesmo a pulso, forçado, mas eu já gostava de cantar. Só um detalhe: eu era super desafinado! Daí, cantar, de fato, foi depois que me decidi na minha adolescência e continuei gostando de cantar na igreja e houve um milagre: eu deixei de ser desafinado – isso é coisa de Deus!
Quando criança ouvia muito Feliciano Amaral e daí, depois que me decidi por Jesus, a minha influência mesmo, a princípio, foi Luiz de Carvalho.

Reviva Gospel – José Carlos, você fez parte da primeira formação do lendário grupo Embaixadores de Sião. Como foi a passagem por lá e o que isso representou para você?

José Carlos – Nos anos 70, tivemos a visita aqui em Recife do cantor Antônio Bicudo que passou uma temporada aqui. Ele viajou muito, tanto por aqui como por outras cidades, sempre acompanhado pelo conjunto Embaixadores de Sião. Se vocês lembrarem, Antônio Bicudo já faleceu e ele era de São Paulo e depois do período que ele passou por aqui voltou para São Paulo e o Isaac Oliveira, que era o tecladista do Embaixadores de Sião, me convidou para participar do conjunto; eu aceitei e fiquei cantando as músicas que o Antônio Bicudo cantava aqui. Foi aí a nossa participação. Foi um grande marco na minha vida, mas, infelizmente, tive que sair ou felizmente também, Deus sabe, por que, logo em seguida, eu gravei o meu primeiro LP "Eu Vejo Deus!" – na época em 1978 - e o Embaixadores de Sião também gravou nesse mesmo ano um pouco antes de mim. E eu gostava muito de cantar as músicas do Antônio Bicudo, assim como também no início eu cantava algumas músicas do Ozeias de Paula. Gostava muito!

Reviva Gospel – Seu primeiro LP “Eu Vejo Deus” bombou no Rio de Janeiro. Como foi essa experiência?

José Carlos – Esse trabalho também foi muito marcante, porque tivemos a participação na direção, na produção, dos arranjos do grande maestro e amigo Jaziel Braga que, além de grande arranjador, ele deu muita vida às canções. Em 77, participamos de um concurso pela gravadora Canaã de propriedade do Pr. Aurílo Carneiro da Cunha aqui de Recife e tanto eu como a Leni Silva tiramos em primeiro lugar, na época. Daí fomos ao Rio de Janeiro, viajamos bastante, não somente pelo Rio como também quase todo o Brasil, na época, e nosso trabalho foi muito bem divulgado através da Rádio Copacabana, através do programa do saudoso Josias Menezes.

Reviva Gospel – Mesmo depois de 35 anos, “Philadelfia” continua sendo o seu grande sucesso. Qual a história dessa música?

José Carlos – O surgimento de “Filadélfia” foi assim: fomos ao Rio de Janeiro na cidade de Nilópolis participar do aniversário do “Coral Philadéfia” da Assembleia de Deus de lá e durante a mensagem que o pregador falava sobre a carta à igreja de Philadéfia, Deus me deu essa canção. E sucesso, eu só posso explicar uma coisa: É Deus! Essa música é um mistério em minha vida, um mistério divino.

Reviva Gospel – Outra coisa, José Carlos, suas letras não são convencionais. Você fala de situações pouco faladas nas canções evangélicas e já fez composições um tanto polêmicas (“Cansei de Ser Crente”, “Sepulcro Caiado”). O que tira inspira a compor?

José Carlos – Acho que isso tem muito a ver com a minha personalidade e creio que Deus vê isso e tira proveito, porque é ele quem me dá as canções e eu não consigo compô-las propositalmente. Quando vem a inspiração eu vou, escrevo e faço já junto com os arranjos, como se tivesse tudo gravado com orquestra. Faz parte de Deus, na minha concepção. Eu não sou um compositor proposital. Eu lembro que no tempo que gravei “Cansei de Ser Crente”, o Jornal Mensageiro da Paz criticou essa canção, apenas pelo título, por que se tivesse se aprofundado teriam entendido e não teriam criticado daquela forma.

Reviva Gospel – Você veio de uma geração em que o cenário da música cristã era outro. Como você vê a música gospel hoje?

José Carlos – Vejo muita coisa boa, mas também vejo muito lixo. Eu vejo a música gospel como um grande buffet self-service. Sirva-se, ou  melhor, salve-se quem puder!

Reviva Gospel – É interessante que há ainda há exceções na moderna música gospel, como você disse. Você sempre divulga em suas mídias sociais o Culto do Vinil. O que é oCulto do Vinil?

Discografia José Carlos
José Carlos – O Culto do Vinil é um culto que eu e mais alguns colegas cantores aqui da terra participamos, praticamente de uma a duas vezes por mês. São cantores da nossa terra, como já falei, são cantores do vinil (...) só quem gravou vinil é que participa desse culto. Somos ao todo 7 cantores. Dentro de nosso projeto, além de cantar em diversas igrejas, nós também temos o projeto de evangelizarmos nas praças e outras localidades.

Reviva Gospel – José Carlos, já falamos da nova música gospel e de suas mudanças. Você está com um disco novíssimo, né? Fale para nós sobre esse novo trabalho e o que esperar dele.

José Carlos – É verdade. Estamos com o lançamento do Volume I da trilogia “José Carlos – Para Gregos, Jovens e Troyanos”. É um trabalho, pra mim pelo menos, inovador. É só um pouquinho mais diferente do que temos feito esses anos, mas tem uma proposta bem interessante, um trabalho bem eclético que a gente tenta com essas composições agradar a “gregos, jovens e troianos”. Então, quem adquirir o trabalho vai saber o que eu estou falando, vai entender melhor. Mas, eu tô muito satisfeito com esse trabalho. Pra mim é um dos melhores, senão o melhor que já gravei até hoje; tá sendo uma experiência gratificante pra mim, como se eu tivesse gravando o meu primeiro CD – a emoção é essa e a gratidão a Deus por tudo!
Vale ressaltar que nesse trabalho tem uma canção que pra mim é o meu xodó. Eu tenho um xodó nesse CD, mas o principal xodó chama-se Vem Cá...zuza – é uma homenagem póstuma que estamos fazendo ao poeta Cazuza, baseado no seguinte fato de que a enfermeira que cuidou dele durante sua trajetória de enfermidade, viagens e tudo mais, ela evangelizou ele e eu tomei conhecimento que ela escreveu o livro Fiz Parte Desse Showe nesse livro ela narra que Cazuza realmente se converteu. Então, baseado nesse fato, a letra dessa música, o título Vem Cá...zuza, é como se fosse Jesus chamando ele na hora da morte e a letra é ele falando pra Jesus na hora morte. Eu acredito que muitos vão gostar! É uma Bossa Nova. Diria até um "Bossarelo", palavra que criei agora: mistura de bossa com bolero!

Reviva Gospel – Quem quiser agendar o José Carlos para todo o Brasil, como faz?

José Carlos – É bem simples nos convidar. Pode ser através do e-mailcomunidadejosecarlos@yahoo.com.br. Pode ser pelos telefones (81) 987528956 (OI) e tem o Tim também que é o meu Whatsapp: (81) 996186801. Vale salientar que não é um absurdo me convidar. Também não é um absurdo a gente atender.

Reviva Gospel – José Carlos, fique à vontade para as suas considerações finais.

José Carlos – Sinto-me honrado com o convite do amigo Ledinilson para a entrevista, por lembrarem de nosso trabalho. Sinto-me feliz ao ver que pessoas, em especial jovens, tem atendido nossas mensagens e isso é muito gratificante. O que tento passar são coisas que partem do coração de Deus para mim e com amor e humildade compartilho com o público. Tudo isso vem dEle e para a Sua glória! Obrigado!


Reviva Gospel – Nós que lhe agradecemos a gentileza, a comunhão fraterna e externamos nossa gratidão e alegria por ter atendido ao convite do Reviva!

Em Cristo, Áleckson Marcos
          

domingo, 5 de novembro de 2017

SERGINHO HERVAL ANUNCIA GRAVAÇÃO DE MÚSICA GOSPEL!

O baterista e um dos vocalistas do Roupa Nova criou recentemente um canal no YouTube para divulgação de seu trabalho paralelo voltado ao mercado evangélico, a princípio com regravações e versões em Português de grandes sucessos do grupo cristão inglês Hillsong United.

O novo canal no YouTube "é um lugar onde você vai poder ver o Serginho Herval desenvolvendo e mostrando um novo trabalho completamente diferente daquilo que faz há muitos anos no Roupa Nova (...) e que de alguma forma as letras, as mensagens desses louvores possam impactar vocês. Aqui eu vou falar de Jesus", segundo as próprias palavras de Serginho.

A Hillsong e especificamente a igreja desse ministério (Hillsong Church) tem uma grande importância na vida do cantor, pois, segundo ele, foi o lugar onde foi impactado, no entanto, a sua decisão ao evangelho não é recente. O ano de 1994, foi o ano em que tomou a decisão de frequentar uma igreja e tornar-se evangélico e, em seguida, o Cleberson Horsth também tomou a mesma decisão.
Em 1996, Sérgio Herval participou da gravação do álbum "Há Luz", o terceiro da Banda Raízes, em que cantou a 4ª faixa intitulada "Estrelas". De lá pra cá, o seu envolvimento com a música cristã se deu em importantes álbuns do segmento no Brasil, como "Quebrantado Coração" de Fernanda Brum (2002) e "Pra Valer A Pena" de Kleber Lucas 2003), em que atuou como baterista.
Com Aline Barros a parceria é desde o seu primeiro disco "Sem Limites" (1995), seguidos de "Voz do Coração" (1997), "O Poder do Teu Amor" (2000), "Fruto de Amor" (2003) e "Extraordinário Amor de Deus" (2011), em que atuou como baterista e no back vocal.

É importante destacar que os demais integrantes do Roupa Nova também tem envolvimento direto com a produção da música cristã no Brasil (assunto para outro post).

Talento e carisma todos nós sabemos que o Serginho tem, sendo um dos primeiros a tocar bateria e cantar simultaneamente no Brasil. Agora resta-nos aguardar o desenvolvimento do seu novo projeto e que repercussão isso terá.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

COM MARCOS CHOCOLATE, SINAL DE ALERTA ANUNCIA NOVO SINGLE!

Recebi essa notícia com muito entusiasmo, pois, para mim em particular, Chocolate representa muito pelo estilo próprio que possui e por ter eternizado em sua voz canções que representaram a "era de ouro" do Sinal de Alerta.
Como esquecer sucessos como "Tendências", "Garotos e Garotas", "Manhãs de Outono" e "Levante Seus Olhos" - esta última, especialmente, marcou o final de minha infância em 1999, quando a Esperança FM, a única rádio evangelica de Sao Luís, tocava tanto que o meu tio a gravou em uma fita K7 e executava com muita frequência nos fins de tarde em nossa igrejinha.
Desde que começou a fazer parte da banda em 1987 por ocasião da gravação do disco "Manhãs de Outono", considerado por muitos o melhor trabalho do Sinal, Chocolate logo imprimiu o seu jeito único de interpretação, à altura do profissionalismo e a genialidade dos demais músicos.
Além da bela e marcante voz, o que muito chama a minha atenção é que Marcos Chocolate, enquanto está no palco cantando, mantém uma "dancinha" que lhe é muito peculiar e que eu acho muito legal!
O último disco de músicas inéditas da banda foi lançado em 2005 quando Chocolate já não fazia mais parte da banda. O álbum contou com os vocais do também talentosíssimo Gabriel Nascimento.
A banda retomou as atividades há pouco mais de dois anos, mas, na minha opinião, o novo single na voz de Chocolate vai oficializar esse retorno e marcar uma nova etapa na trajetória da banda que continua com uma equipe de músicos espetaculares!

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

PARABÉNS, JOSÉ CARLOS!


Hoje é o aniversário do talentosíssimo cantor, compositor e artista plástico José Carlos, pernambucano de origem que pertenceu à primeira formação do lendário grupo Embaixadores de Sião.
Homenagear José Carlos pelo seu aniversário significa reconhecer a sua enorme contribuição para a musica cristã, considerando a sua tamanha habilidade para compor canções carregadas de suas mais sinceras impressões sobre o mundo, o Evangelho e seus dilemas pessoais. Isso torna as canções de José Carlos, no mínimo, interessantes, ainda mais quando se observa atentamente o uso dos paradoxos como ele retrata sua cosmovisão e o pessimismo como ele vê a situação do homem diante do Criador.

José Carlos está de parabéns não apenas pelo seu aniversário, mas também pelo enorme talento que possui e pelo enfrentamento que sempre fez em suas canções ao que existe de errado dentro Cristianismo. Vida longa é o que desejamos ao nosso ilustre aniversariante e que o seu novo disco chegue aos ouvidos de muitos que estão órfãos de poesia e criatividade na música cristã!

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

GRAVADORA LINE RECORDS ESTÁ DE VOLTA!



Aquela que já foi nos anos 90 a maior gravadora evangélica do Brasil voltou às atividades em maio de 2016, após idas e vindas decorrentes de problemas judiciais e financeiros, que obrigou o bispo Edir Macedo em 2012 transferir os artistas de seu cast para a MC Editora Gospel de seu primo Mauro Macedo.

Com um novo slogan "Line Records - Um Novo Tempo, Uma Nova História", a gravadora ainda não divulgou o seu cast de artistas e nenhuma contratação, mas está comercializando discos dos quais tem direitos de reprodução, como de Cristina Mel, Soraya Morais, Marcelo Nascimento (atuais contratados dos Sony Music Brazil), Régis Danese (atual contratado da Som Livre), Jamily (atual contratada da RG Gospel) e J. Neto (atual contratado da Mess Entretenimento).

A Line conta com um canal no YouTube, com músicas de diversos artistas que já passaram pela gravadora e disponibilizou algumas canções no Spotify, Deezer e Google Play Music.

Ontem, 26/09, em seu perfil no Facebook, a gravadora lançou uma enquete que, dentre outras coisas, propunha uma mudança no seu nome.



Um recomeço para a Line Records talvez não seja fácil, após Edir Macedo ter declarado em 2011 que 99% dos cantores evangélicos são endemoniados e pelos problemas judiciais e financeiros ele enfrentou, mas se ele aproveitar o crescimento e influência do Grupo Record e investir em novas contratações poderemos ver a volta de antigos artistas que "sumiram" e novos talentos sendo revelados, como foram Jamily e Robinson Monteiro em um passado recente. 

domingo, 24 de setembro de 2017

ESPAÇO EDUCACIONAL GENTE CRESCENDO HOMENAGEIA POETA MATEUS BORGES!


Não existe maior alegria para um artista quando a sua obra é apreciada em vários segmentos da sociedade, como consequência do reconhecimento de sua importância artística. O poeta cururupuense Mateus Borges compartilha da mesma alegria ao receber a notícia que sua obra está sendo lida e discutida entre alunos da 7ª Ano do Centro Educacional Gente Crescendo!
A iniciativa surgiu a partir da percepção de dificuldades na leitura, compreensão e interpretação de texto, o que levou a Equipe Diretiva da escola a elaborar o projeto Leitur II – Uma Viagem pelo Mundo da Leitura. E neste mês de setembro a escola começou a adaptar as suas atividades referentes às comemorações do aniversário de Cururupu, em que cada turma – do Maternal ao 9º Ano – deveria escolher uma personalidade da cidade para homenageá-la e, por indicação de uma aluna, a turma do 7º Ano decidiu escolher o livro Gemidos da Alma para ser estudado.
Gesicleide Reis, professora de Língua Portuguesa do 7º Ano, acredita "que esse trabalho que foi feito com ele (...) vai dar uma vida, vai  incentivar os nossos alunos a querer ler, a querer ser mais, a fazer o uso da força do seu querer para conseguir seus objetivos".

“É algo histórico na minha vida. Muitas vezes a gente só é homenageado quando morre e a escola Gente Crescendo durante este mês está trabalhando a minha obra e isso é muito bom”, afirmou Mateus Borges. O evento terá culminância no dia 03 de outubro, dia do aniversário da cidade, com uma grande caminhada pelas principais ruas de Cururupu, em que os alunos recitarão poemas e farão a devida homenagem ao nosso poeta que se fará presente.

Estão de parabéns o Espaço Educacional Gente Crescendo pela iniciativa, Mateus Borges por fazer reviver a produção literária cururupuense e a nossa cidade pelo seu aniversário e por sempre ser berço de poetas!

terça-feira, 29 de agosto de 2017

HISTÓRIA: “VEM COM JOSUÉ LUTAR EM JERICÓ”


Há certas canções que marcam tanto a nossa vida, mas a maioria de nós tem a mínima ideia de como surgiu, em que contexto, com qual motivação, e etc. Esse é o caso de “Joshua Fit The Battle of Jericho”, umas das canções mais importantes na história da música cristã internacional, cuja origem e sucesso são no mínimo interessantes!

Conforme consta do The Heritage Encyclopedia of Band Music de William Rehrig essa canção surgiu na primeira metade do século XIX entre escravos americanos e por isso trata-se de uma canção do gênero Negro Spirituals, cuja temática estava sempre relacionada a histórias bíblicas de luta, esperança, superação e libertação – algo que tinha tudo a ver com o contexto social em que aqueles escravos se encontravam. Se fizermos uma análise superficial dessas letras, rapidamente descobriremos o seu teor político e abolicionista também, embora essas temáticas apresentassem duplo sentido (bíblico e político). Convém dizer que essa música é fortemente influenciada pelo Segundo Grande Despertamento (1790 – 1840), movimento que enfatizava a salvação, vida renovada e que teve enorme participação na abolição do trabalho escravo nos Estados Unidos.

Algumas poucas referências afirmam que “Joshua Fit The Battle of Jericho” foi registrada por Jay Roberts no ano de 1865, porém essa informação é controversa, embora tenhamos notícias que algumas canções do Negro Spirituals só começaram a ser registradas por volta de 1860, ano em que vários estados americanos já haviam abolido a escravidão e alguns escravos libertos puderam publicar suas composições.

A primeira versão gravada de “Joshua Fit The Battle of Jericho” foi realizada em setembro de 1922 (1924?) pelo quarteto Harrod’s Jubille Singers, um importante conjunto evangélico que percorreu o mundo em várias turnês e foi o primeiro a gravar músicas do Negro Spirituals. A gravação foi feita pelo selo Paramount Records e dá o crédito da música a Jay Roberts. O grupo ainda existe, porém com o nome Fix Jubilee Singers, conta com 16 membros e desde sua fundação, em 1871, vem sofrendo a troca dos seus componentes (http://www.fiskjubileesingers.org). Depois dos Harrod’s Jubille Singers dezenas de outros artistas vieram a regravar a mesma canção nos Estados Unidos, de modo que essa tornou-se uma das mais bem conhecidas da igreja americana sendo cantada ainda hoje, sobretudo em denominações predominantemente formadas por negros.

Como trata-se de dezenas de versões, convém, neste espaço, destacar as mais importantes, como a do ator e ativista socialista Paul Robeson em 1925, da premiadíssima Mahalia Jackson em 1958 e do lendário Elvis Presley que, precisamente, gravou em 31 de outubro de 1960!

BRASIL – “SOLDADO DE CRISTO” / “VEM COM JOSUÉ LUTAR EM JERICÓ“

Em 1973, Ozeias de Paula lançou pela Estrela da Manhã um dos discos mais importantes da música cristã brasileira, o disco Cem Ovelhas, cuja quarta faixa do lado B trazia a primeira versão em português dessa canção que se tem notícia e recebeu o nome de “Soldado de Cristo”. A versão de Ozeias de Paula incluiu apenas a tradução do verso mais importante da canção original, a saber:

”Vem com Josué lutar em Jericó, Jericó, Jericó

Vem com Josué lutar em Jericó, Jericó, Jericó

E as muralhas ruirão.”

Assim como nos Estados Unidos, no Brasil a versão de Ozeias de Paula foi regravada por outros artistas, porém com o título "Vem Com Josué Lutar Em Jericó", como a aclamada banda Sinal de Alerta em 1999, Aline Nascimento, Milton Cardoso e Victorino Silva. Em 2012, Jota A regravou a canção com algumas modificações na letra. A canção na versão de Ozeias de Paula foi cantada no Jovens Talentos Kids do Raul Gil por Ana Karolyne e até o lendário João Alexandre já cantou em vários de  seus concertos.

Esse breve histórico de Joshua Battle of Jerico nos leva a refletir o poder que tem uma música em abençoar o nosso relacionamento com Deus, bem como ter ajudado na luta pela causa abolicionista americana. Assim como na América do Norte, no Brasil essa canção já tornou-se um dos tradicionais corinhos cantados principalmente em ambientes pentecostais e em conjuntos infantis e somente a eternidade poderá quem de fato a compôs e quantas vidas foram abençoados ao ouvi-la!


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

VALDOMIRO SILVA, UMA VIDA DEDICADA AO LOUVOR!


O aniversariante de hoje (08/08) tem uma vida dedicada a serviço do mestre, tanto como cantor, como no ministério pastoral. É um dos primeiros cantores da música cristã contemporânea no Brasil. Começou as atividades como cantor evangélico em 1968, com 38 anos de idade.

O modesto e fraterno cantor Já viajou por todo o Brasil, levando a palavra de Deus, ganhando almas e orando pelos os enfermos e confirmando os milagres. Também já gravou 38 discos, todos bem-sucedidos. De tanto percorrer o Brasil levando a palavra de Deus, ele passou a conhecer todas as capitais brasileiras, e há estados da federação, que ele conhece quase todas as cidades: Pará, Paraná, Maranhão, Goiás, Tocantins, Mato grosso, Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Espírito Santo, Pernambuco e Rio de Janeiro. Todos estes estados e cidades ele passou atendendo convites, do norte ao sul, do leste ao oeste, do Oiapoque ao Chuí. O Senhor Jesus o abençoou tanto, que além de conhecer todo o território brasileiro, ainda conhece 12 países: Brasil, Paraguai, Bolívia, Argentina, Portugal, Espanha, França, Itália, Luxemburgo, Alemanha, Suíça e Israel. Além da língua portuguesa, ele fala espanhol e francês.

Valdomiro Silva tem ganhado muitas almas para Jesus. Enfermos foram curados, corações foram consolados, lares foram restaurados, desviados voltaram para Jesus, problemas foram resolvidos e muitos batizados no Espírito Santo. Se fôssemos colocar em um só lugar todos que foram abençoados, não haveria estádio para comportá-los.

A vida bem-sucedida desse inolvidável homem de Deus teve a honrosa participação da sua esposa, a irmã Maria do Carmo Marcelo Sequeira da Silva, de saudosa memória. Tiveram uma convivência de 65 anos, um casamento feliz e duradouro, e Valdomiro sempre pode contar com a valiosa contribuição da dedicada irmã Maria do Carmo.

Valdomiro Silva, de ilibada reputação é um dos cantores evangélicos que está há mais tempo em atividade no mundo. Aos 87 anos de idade, ainda tem fôlego e vigor para adorar a Deus. Tem um ministério reconhecido nacionalmente no meio evangélico. É natural do estado de Sergipe, mas reside no Rio de Janeiro. Esse homem de Deus é um testemunho vivo para o Brasil e o mundo. “Hoje já estou com quase 60 anos de evangélico congregando na mesma igreja. Grandes coisas têm feito o Senhor por mim e eu vivo alegre”, afirma Valdomiro.

Outra característica muito interessante de Valdomiro Silva é que ele escreve suas próprias músicas e já gravou centenas de hinos. Seu ministério de louvor é composto de 39 discos gravados e com eles alcançou várias gerações com o seu talento. Suas músicas continuam sendo ouvidas em todo Brasil.

Valdomiro Silva continua cantando pelo país afora. Seu CD mais recente intitula-se Herdeiros de Deus, gravado nos estúdios da Gravadora Salém lançado em agosto de 2014 na igreja Evangélica Assembleia de Deus em Duque de Caxias-RJ.

Pelo que se percebe décadas depois, a voz de Valdomiro continua limpa e vibrante. São tidas como inesquecíveis, no repertório do cantor, canções como Cântico da Liberdade, Fonte de Água Viva, Mãos no Arado e outros. Ao longo de sua carreira ele gravou em compactos, em LP e em CDs. Valdomiro é bastante conhecido nas convenções, por todo Brasil. Ficou conhecido como o defensor dos passarinhos.

Dessa forma, muito feliz e regozijando por todas as bênçãos, ele enaltece ao eterno e soberano Deus: “Por tudo isto eu dou glórias, honras e louvores ao meu Salvador Jesus. Também sou grato aos meus amados irmãos, amigos e a todos os colegas pastores que me deram a honra do convite. Que Deus abençoe a todos!”.

Por Isaias Neres Aguiar


sábado, 22 de julho de 2017

JUAN ROMERO: NÃO FORAM CEM ANOS, MAS ERAM CEM OVELHAS!


O nome do Reverendo Juan Romero soa um tanto desconhecido para nós no Brasil (em uma época em que a influência americana na música é muito grande), mas as suas canções, seu talento e sua influencia são sentidos em todo o mundo, especialmente no México, Brasil e América Central. Esse exímio poeta, teólogo, escritor e professor de Matemática faleceu ontem aos 88 anos, após um longo ministério pastoral e atuação na área da música.
Autor mais de 400 canções, Romero, que era conhecido como o Trovador Latino-americano, teve intérpretes ilustres que gravaram suas canções, como Otoniel e Oziel, (Desejo Missionário, Que Bonito É), Lília Paz, Mara Lima, Marcos Antônio, Kalebe, Eliézer Rosa, Ivonaldo Albuquerque Elizângela Paula, Taís e Otávio (Desejo Missionário) Ozeias de Paula (Cem Ovelhas e Novo Amanhecer), Marcos Witt e Michael W. Smith. Somente Vision Pastoral e sua versão brasileira (Cem Ovelhas) já foram gravados em 10 idiomas, inclusive o chinês, até o ano de 2002, somando aproximadamente 30 regravações!
Romero recebeu diversas premiações ao longo de sua carreira, entre as quais destacam-se o mais alto reconhecimento concedido pela comunidade cristã de música ibero-americana em 17 de outubro de 2008 no evento Premios Arpa 2008 e uma homenagem recebida em 25 de junho de 2007 National Prayer Breakfast, em Washington, que também contou com a presença do então presidente americano George W. Bush.
Coincidência ou não, ontem mesmo Ozeias de Paula e Otoni de Paula concedeu uma entrevista ao programa Edificar (Band), de Otoni de Paula Jr. e a iniciaram cantando Desejo Missionário (versão brasileira de "Pasion Misionera". No final do programa Otoni Jr. anunciou que Ozeias estaria novamente no programa na próxima semana falando sobre o sucesso mundial de Cem Ovelhas. Até o presente o cantor Ozeias de Paula ainda não se manifestou sobre o falecimento de Juan, mas na próxima entrevista se aguardam as suas considerações.

Juan Romero deixou escrito vários livros teológicos, além de uma autobiografia. Somente a eternidade pode revelar quantas vidas foram transformadas pelas suas canções, mas cabe aqui a nossa homenagem ao Trovador Latino-americano que não chegou aos 100 anos, mas ganhou para Cristo muito muito que cem ovelhas!

segunda-feira, 29 de maio de 2017

UMA MENSAGEM AOS PESSIMISTAS CRISTÃOS!

O mundo vai piorar cada vez mais até ficar insustentável. Isso tem feito muitos cristãos desanimarem do bom combate do evangelho (2 Tm 4.7) e até da luta pela conservação da cultura que o Evangelho gera.
A pregação do evangelho, embora seja eficiente, não vai eliminar a deterioração da moralidade. Quem luta na milícia cristã pensando em acabar com corrupção e violência vai ficar frustrado, pois a missão da igreja é apenas retardar o agravamento dos problemas morais-sociais. 
Somos o sal da terra (Mt 5.13). O sal apenas retarda o apodrecimento do peixe, mas não o impede que um dia apodreça. Assim somos nós; a nossa luta é para tornar mais lenta a degeneração dos relacionamentos, da moral e da cultura.
Se deixarmos a nossa milícia só porque "o mundo não tem jeito", seremos omissos e não cumpriremos a nossa missão como cristãos que somos.
"Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado...". (I Tm 6.12)

terça-feira, 23 de maio de 2017

SÓ O CRISTIANISMO OFERECE RESISTENCIA AO ISLAMISMO!

Estamos chocados com o atentado terrorista ocorrido ontem em Manchester, no entanto o que também muito nos deixa indignados é o eufemismo usado pela mídia e pelos chefes de Estado para de referirem ao islamismo, o que por si só já mostra que uma solução ao problema nunca poderá vir desses estadistas, mas sim do próprio Evangelho de Cristo.
Não há dúvidas de que a maioria dos estadistas apoiam e defendem os muçulmanos e é por esse motivo que eles evitam associá- los ao terrorismo, entretanto não adianta fazer tamanho malabarismo eufêmico se os próprios jihadistas assumem publicamente e sem nenhum medo a autoria dos atentados. Se Jesus encarnasse hoje, não seguiria ao politicamente correto e daria nome aos bois, oferecendo a mais eficaz resistência, pois historicamente somente o Cristianismo tem feito assim.
Considero que há dois tipos de resistências advindas do Cristianismo: a do Evangelho e a cultural. A resistência que o genuíno Evangelho oferece penso que só pode vir de um protestantismo conservador, longe de influências marxistas e multiculturalistas e que resulta em conversão direta de vidas. A resistência cultural penso que venha com grande eficiência do Catolicismo. Claro que não se trata de qualquer vertente da igreja, mas ao Catolicismo conservador que preza pelos bons costumes e pela moralidade judaico-cristã, que influencia e modifica diretamente a cultura. É o que Nancy Pearcey chama de "Redenção Cultural" e consiste não exatamente na pregação do evangelho, mas na preservação da cultura que o evangelho produz.
A Polônia, República Tcheca e Eslováquia  são exemplos de como o Catolicismo não se rendeu ao multiculturalismo e vem fazendo um trabalho heróico na defesa e preservação da cultura cristã, mostrando que o combate ao terrorismo não faz com passeatas e flores, mas com enfrentamento e estreitamento das fronteiras, afinal a soberania nacional é um valor supremo para qualquer cristão.
Ainda falando na Europa, a decadência do Cristianismo em países tradicionalmente protestantes tem sido a principal causa do crescimento islâmico, considerando que o liberalismo teológico matou a igreja, de modo que na Inglaterra, por exemplo, igrejas estão sendo fechadas e mesquitas estão se proliferando até mesmo em antigos templos cristãos! Não é qualquer tipo de protestantismo que é útil para combater o Islã. Qualquer igreja evangélica que se associa à extrema-esquerda (Teologia da Missão Integral), colabora com Satanás com a destruição do Cristianismo.
A América é único grande continente em que a presença de muçulmanos ainda é tímida e parece fazer sentido dizer que isso só acontece por causa de sua população majoritariamente cristã. A iniciativa louvável do presidente americano um estreitar as fronteiras para os muçulmanos é de valor inestimável, pois quando os cristãos conseguem eleger um presidente simpático ao Cristianismo, o combate é mais eficaz. Já a cena é preocupante no Brasil, pois, apesar do crescimento estrondoso dos evangélicos e a população dominante de católicos, a elite política  vêm trabalhando contra os nossos valores e se a nova Lei de Migração for vetada pelo presidente Temer, teremos nossa soberania estrangulada e ser cristão será um desafio nunca visto antes pelos brasileiros.
Somente o Cristianismo é a solução para impedir o terrorismo islâmico. A resistência católica conservadora pode não se encaixar no aspecto redentor da graça de Deus, mas sem dúvida cria uma cultura sadia que pode conduzir as pessoas a Cristo!

quinta-feira, 11 de maio de 2017

MELODIA FM REASSUME LIDERANÇA NO RÁDIO CARIOCA.

O Kantar Ibope Media divulgou nesta semana mais uma pesquisa de audiência do rádio FM carioca, referente aos meses de fevereiro, março e abril e trouxe informações importantes do meio. Primeiramente, foi detectado um pequeno recuo de audiência em comparação com a pesquisa anterior. Outra boa notícia vai para a Super Rádio Tupi FM 96.5 que assume a quarta colocação entre as FMs cariocas, mesmo após o conturbado período de greve de seus profissionais. E a emissora gospel Melodia FM 97.5 assume novamente a primeira colocação com mais de 225 mil ouvintes por minutos entre 5:00 e 00:00h em todos os dias da semana, oscilando positivamente, pois na pesquisa anterior esse número era um pouco menor.
A liderança da Melodia FM incomoda muitos profissionais do meio pelo fato de não ser apenas uma rádio, mas por ser uma rádio evangélica. Esse fato também deixa claro que a música gospel tem um público que cresce fortemente, o que atrai maiores investimentos de gravadoras não-evangélicas.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

O RÁDIO AM NÃO ANDA TÃO MAU ASSIM!

São quase 2000 rádios AM no Brasil que, segundo o presidente da ABERT Luiz Robert Antonik "estão fadadas a desaparecer por conta do crescimento da cidades, por que o crescimento das cidades suja (...) o espectro radioelétrico. É ar condicionado, controle remoto, fio de alta tensão (...) então o rádio AM tem um som muito prejudicado por isso." Ele acrescenta ainda que "de dois, três anos pra cá apareceu um problema ainda maior: é que a antena AM por ser muito grande não cabe dentro do aparelho celular." Esse é um triste diagnóstico não somente no Brasil, mas em todo o mundo, o que possibilita seu enfraquecimento e ao mesmo tempo uma reinvenção: o rádio AM é um sucesso na internet!
Segundo a última pesquisa publicada pela Kantar Ibope Media em 2016, o rádio convencional ainda é o principal meio utilizado e representa 70% do universo de consumo, mas a maioria dos receptores fabricados hoje não dispõem mais da faixa AM pelas razões já alegadas pelo presidente da ABERT. Além disso, os celulares fabricados também só dispõem do FM. Isso provoca uma queda brusca na audiência, entretanto, como o rádio se reinventa, a nova tendência são as transmissões online que tem comprovado o sucesso do AM na internet, pelo menos no aplicativo Radiosnet que possibilita contabilizar as rádios mais acessadas por estado, região e país.
No meu estado (Maranhão), por esse aplicativo, as rádios Mirante AM e Difusora FM ocuparam durante todo o ano de 2016 a 2ª e 3ª posições, respectivamente, deixado para trás todas as rádios  FM do estado e ficando atrás apenas da web rádio Flashback Radio. Isso não quer dizer que de modo geral essas emissoras AM sejam as mais ouvidas na web, pois não temos como mensurar os mesmos dados por outros aplicativos (Tune In Radio, IRádios, Audials, XiiaLive, e etc.) e a audiência nos computadores e nos próprios aplicativos das emissoras.
Já no estado de São Paulo, a Jovem Pan AM 680 e a Rede Bandeirantes 890 disputaram as duas primeiras colocações em 2016.  Curiosamente, se aplicarmos o filtro do aplicativo para contabilizar as mais ouvidas em dezembro do mesmo ano em todo o país aparecem nas três primeiras posições a Jovem Pan AM 680, a Rádio Gaúcha AM 600 e a Rede Bandeirantes AM 890!
É, amigos, o rádio AM não anda tão mau assim como dizem e a migração para o FM pode lhe dar uma nova cara, pois poderá ser ouvido em qualquer aparelho convencional e nos celulares. Como diz Gilberto Ribeiro de Sousa "o fim do rádio AM como muitos costumam falar é proveniente de um discurso não habituado aos procedimentos dos processos sociais que envolvem os meios de comunicações e as novas tecnologias."

sábado, 15 de abril de 2017

ESCRITOR CURURUPUENSE MATEUS BORGES FECHA PARCEIRA COM NOVA LIVRARIA!

Há algum tempo a literatura cururupuense encontrava-se um pouco esquecida até que chega o jovem escritor Mateus Borges e começa a despertar novos horizontes no ambiente literário.
Seu primeiro livro foi lançado em outubro de 2015, cujo título é Gemidos da Alma e às vésperas do lançamento do livro, Mateus concedeu uma entrevista ao Estação Melodia, em que afirmou que o livro tratava-se de uma coleção de poesias que expressavam os sinceros sentimentos do fundo da alma.
Após o lançamento do livro Mateus Borges já percorreu várias cidades e eventos divulgando a sua obra e conseguindo novas parcerias. Hoje ele fechou hoje uma importante parceria com a Livraria e Espaço Cultural AMEI, localizada no Shopping da Ilha, na capital maranhense. A AMEI é dedicada a comercializar exclusivamente obras de escritores maranhenses e já conta com mais de 1.000 títulos!
Mateus estará pessoalmente na AMEI no dia 22 de abril, das 18:30 às 22:00, participando de uma roda de conversa e autografando livros.
Você pode acessar o site da livraria Aqui e adquirir o livro Gemidos da Alma.


Sucessos ao nosso jovem poeta Mateus Borges!