Historicamente,
os cristãos em todo o mundo sempre foram as principais vítimas do Estado no
tocante à perseguição por causa de seu credo religioso, iniciando-se com o
advento da Era Cristã a partir de Jesus Cristo quando Roma dominava o mundo. A
supremacia do paganismo colocou os primeiros cristãos em fogo cruzado,
obrigando-os a viverem em condições sub-humanas como marginais que ofereciam
grave perigo à estabilização da ordem social e do governo, embora falassem
de paz, amor e esperança.
Cristofobia,
em sua definição mais simples, é o preconceito que evolui para a perseguição de
cristãos. Embora a nomenclatura seja recente a prática é tão antiga quanto o
próprio Evangelho, no entanto, com o decorrer dos anos, cristãos tem sido
perseguidos não apenas pelo paganismo institucionalizado, mas também por
ideologias políticas, filosóficas e religiosas, frequentemente, apoiadas pelo
Estado, sendo mais perigosas do que a que motivou o assassinato de cristãos nos
séculos I e II.
Merece uma
atenção especial a militância do Islamismo extremado contra os cristãos no
Oriente Médio e África, pois, segundo os dados da Missão Portas Abertas,
estima-se que aproximadamente 300.000 cristãos são assassinados ao ano por
causa de sua fé nesses países de confissão muçulmana. De igual modo, não podemos menosprezar o esforço
do Marxismo Cultural para aniquilar qualquer influência do Cristianismo na
sociedade, sendo esta a ideologia mais sutil e mais poderosa no combate aos
cristãos, pois opera na desconstrução de valores milenares, cerceamento da
liberdade religiosa e propagação do relativismo moral.
É
característico dos regimes esquerdistas, cujo cerne ideológico é o
marxismo-leninismo, o controle absoluto de todas as esferas da sociedade. Isto
posto, já não sobra espaço para os cristãos, que são considerados intolerantes,
fascistas e fundamentalistas, ignorando o massacre que eles sofrem nos países
islâmicos e acusando-os de serem responsáveis por todos os males da sociedade.
Quando ignoram tamanho genocídio, supervalorizam coisas menos importantes como
um gorila morto. Não menos importante, 49 homossexuais assassinados por um
muçulmano chamam mais atenção do que os aludidos 300.000 cristãos pela mesma
ideologia! O curioso é que, paradoxalmente, políticos e ativistas da ideologia
marxista, em vez de culparem o fundamentalismo islâmico por tamanha
carnificina, atribuíram a culpa aos cristãos e protestaram em frente à um
templo católico (em vez de uma mesquita), mesmo sabendo que não foram eles os
responsáveis pelo massacre!
Se existe
uma solução no combate à cristofobia resume-se nisso: erradicar o Islamismo
fundamentalista, conhecer as estratégias de controle esquerdistas e
desconstruí-las pelo voto em representantes de direita, ligados à genuína
democracia, pois, se assim não for, tão cedo chegaremos à época em que a
cristofobia será legitimada e cristão será um criminoso.
*Texto
apresentado ao CEAPE-MA