sábado, 10 de dezembro de 2011

As novelas e as suas implicações morais.

Ontem, sexta-feira, o Globo Repórter, vinculado pela Rede Globo, publicou uma matéria especial sobre os 60 anos de novela da emissora. Tantas emoções, história, cultura, tantos beijos e realidade social, são alguns marcadores históricos das novelas no Brasil, desde a Era de Ouro do Rádio até as modernas transmissões em alta definição, no entanto, apesar dos aspectos social, cultural e histórico, as telenovelas contém muito material anti-bíblico e anti-cristão em suas cenas. O objetivo desta postagem não é condenar emissoras de tv, mas visualisar o perfil anti-religioso de cada drama.
As chamadas "novelas de época" ou históricas, são muito falaciosas e astutas, pois, no intuito de mostrar um determinado momento histórico do Brasil, por exemplo, acabam introduzindo um pouco de sexualidade-como é o caso de "Amor e Revolução"-, violência ou espiritismo, corrompendo parte do relato fiel dos fatos.
A onda de espiritismo sempre invadiu a maior parte das novelas."O Astro", "O Profeta" e "Fina Estampa", são apenas alguns exemplos disso.
Violência sempre existiu. "Prova de Amor" foi um grande exemplo disso. O curioso é que cantores do segmento gospel ainda tiveram músicas como temas de alguns personagens nas novelas.
E o que dizer do homosexualismo nas novelas? Quase todas tem. Por que isso? O objetivo é tornar normal e aceito o homosexualismo.
A desculpa para um crente assisti-las é sempre a mesma: "mostra a realidade social", "nos faz conhecer novas culturas", como foi o caso de "O Clone", "Caminho das Índias". Mas que realidade precisa ser mostrada? Alguém está tão cego que não consegue ver os problemas sociais do Brasil? É preciso toda sujeira social ir para as telas? Nessa desculpa de mostrar a realidade social e outras culturas, as novelas acabam incentivando o crime, sexo livre, tornar aceito religiões anti-cristãs, causando, assim toda desordem moral.
Lembram de "Norminha", de Duas Caras? Quanto incentivo à infidelidade conjugal!
Tudo isso soa apenas como cultura e não como perverssão da moralidade!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A ROCHA COMO METÁFORA NA BÍBLIA.

Por ser um livro recheado de figuras de linguagem, a Bíblia Sagrada acaba ilustrando muitas verdades espirituais, com a água, a luz, o pão, pedra, rocha..., as quais, até mesmo, servem de elementos proféticos e tipológicos.
Um passeio pela Bíblia nos faz encontrar várias vezes o emprego do vocábulo "rocha", sinônimo de firmeza, e resistência, por isso várias nos Salmos é empregado esse termo(Sl 28.1;40.2;62.2). Outro termo pouco na Bíblia usado é "rochedo", que significa rocha muito volumosa, que alude a um alto refúgio encontrado em Deus(2Sm 22.2;Sl 18.2, 31).
A primeira vez que a rocha aparece como tipo de Cristo está registrada em Êxodo 17.6, quando Moisés a feriu. O apóstolo Paulo informa que aquela rocha foi o Messias ferido na cruz para nos dar a água da vida(ICo 10.4;Is 53.5).
Há, também, algumas ocorrências do vocábulo "pedra", como no episódio em que Davi matou o Golias(ISm 17.48-58), aquela pedra é o próprio Cristo, que, apesar de ser pobre, desprezível, contudo aniquilará o diabo e todos os reinos.
Outra ocorrência aparece no misterioso sonho de Nabucodonozor(Dn 2.35), que nada mais é que uma sequência cronológica da pedrinha de Davi. É Cristo derrubando todos os reinos e instalando o Milênio(Dn 2.44,45;Ap 19).
E no N.T. Cristo aparece cumprindo toda a tipologia do A.T. e alegando que aquele que edifica sua casa sobre a rocha será prudente(Mt 7.24), sendo a mesma rocha onde a igreja está edificada(Mt 16.18) e a rocha que os edificadores rejeitaram(At 4.11).
Por ser forte, resistente e sólida a rocha aponta para Jesus Cristo, por essa razão os filhos de Corá disseram que a cidade de Deus nunca será abalada(Sl 46.5, 6). Ele é a nossa base!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

BATISMO EM ÁGUAS É COMPROMISSO A MAIS COM DEUS?

Somos influenciados por tradições herdadas dos nossos honrosos pioneiros, porém há desvios, que não são necessariamente pecado e nem herança dos pioneiros, mas atrasam a fé.
O Batismo em Águas é um exemplo disso, pois muitos ainda, por tradição, sustentam a ideia, de que este sacramento é um compromisso e uma responsabilidade a mais com Deus.
O Batismo é antes de tudo uma confissão e demonstração públicas da nossa fé, ou seja, é uma simbologia que significa morrer para o mundo e viver para Deus(Rm 3.21, 22), dessa forma os candidatos ao Batismo devem passar primeiro pelo arrependimento, conversão e santificação.Estes são os pré-requisitos básicos para quem vai para o céu e deseja descer às águas, mas alguns alegam: "ainda não quero ser batizado.É mais responsabilidade. Não estou preparado!". Os que já são batizados exclamam: "fulano não se batiza porque não quer compromisso sério com Deus!".
Que compromisso? Que responsabilidades com Deus? Já que o batizando deve ser ,antes de tudo, salvo e isto implica em ser servo de Deus e o servo é compromissado com o Senhor, como afirmar que o batizando só terá mais compromisso após descer às águas? Quero dizer que independente de ser batizado ou não todo crente tem um compromisso sincero com Deus, desde que aceitou a Jesus. Afirmar que Batismo é um compromisso a mais com Deus, é dizer que o batizado é mais crente que o que não é batizado, e isto não tem lógica?
Antes de ser batizado, eu já tinha um sério compromisso, pois orava, jejuava, estudava a Bíblia, pregava, ensinava e evangelizava. Isto é um sério compromisso de todos, independente de ser batizado.
O Batismo é, sim, um compromisso maior com a igreja local, pois tornamos membros dela, participamos da Santa Ceia e das decisões eclesiásticas.É apenas uma responsabilidade com a igreja.
Em suma, quem ainda não deseja ser batizado por causa desse suposto compromisso ou não está preparado para isso, também não está pronto para ir para o céu, já que os requisitos do batizando são os mesmos para quem vai para o céu!