Queridos irmãos, como já é perceptível, nos últimos semestres uma nova onda de hinos escatológicos estão sendo lançados pelas gravadores evangélicas.Tais composições abordam, em especial, o arrebatamento da igreja e as consequências para o planeta Terra após esse fato.Essas músicas fortalecem a nossa esperança de sermos arrebatados e nos encontrar com Cristo nas nuvens(ITs 4.16-18); esclarecem a falta que fará a igreja neste mundo (Mt 5.14-16) e tentam sensibilizar o pecador da proximidade da Segunda Vinda de Cristo (Ap 22.12).
No entanto, surge uma certa preocupação, pois a história da musicalidade evangélica parece ser dividida em fases.Ora canta-se que "o vitorioso está no palco e os inimigos na plateia", mas, por ora, prevalecem as composições que denomino de "escato-ecológicas" ou hinos do "aquecimento global", pois neles aparecem expressões, como: "camada de ozônio superaquecida","raios ultra-violetas", "geleiras derretidas", "placas tectônicas", entre outras.
Não obstante os benefícios supracitados, tudo indica que os nossos cantores querem ver os pecadores sendo destruídos e indo para a perdição.É como se os pecadores fossem objetos, agora, de diversão para os arrebatados , ou seja, os que subiram agora sorrirão dos que ficaram.Da mesma forma, concluo que os compositores preferem cantar a destruição do mundo que a salvação dos pecadores que perecerão quando Cristo voltar.O melhor de tudo é evangelizar os povos e dizer que Cristo livra de todos os perigos pós-arrebatamento (Pv 24.11).
Em Cristo Jesus, Áleckson Marcos.
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